quinta-feira, 31 de março de 2011

Os Ancestrais de Avalon - Marion Zimmer Bradley & Diana L. Paxson

A famosa série “As Brumas de Avalon” em que é contada a história do Rei Arthur do ponto de vista das mulheres e bruxas de sua corte, é apenas a finalização de uma longa série de livros escritas por Marion Zimmer Bradley e Diana L. Paxson, que contam a história da queda de Atlântida e da formação de Avalon, até sua “derrocada”.
Este livro, o terceiro da série, é a seqüência de “A queda de Atlântida: Teia da Luz” e “A queda de Atlântida: Teia das Trevas” - que narram sobre o fim da sociedade atlante. Nele Micail e Tiriki, príncipe e princesa, sacerdote e sacerdotisa da última ilha desaparecida, são separados durante uma fuga. Micail e seu primo, o príncipe Tjalan, têm sucesso em chegar ao destino planejado, um entreposto comercial nas Hespérides (as Ilhas Britânicas), onde Tjalan não perde tempo em assumir o controle. Ele sonha em dar continuidade às tradições de Atlântida e fundar um glorioso novo império - quer as tribos locais queiram ou não (o que gera alguns conflitos). Micail e os outros sacerdotes se dedicam a realizar uma antiga profecia que diz que construirão um grande templo nessa nova terra; templo este que será conhecido posteriormente como Stonehenge.
A adorada esposa de Micail, Tiriki, também chega às Hespérides, mas, desviado de sua rota por uma tempestade, seu navio aporta na costa errada. Ela e o velho sacerdote Chedan lideram um pequeno grupo de sobreviventes na formação de uma nova comunidade em harmonia com a população do Tor sagrado (Glastonbury) – onde posteriormente será Avalon. Depois que os dois grupos tomam conhecimento da existência um do outro, o conflito é inevitável.
Para quem gostou de “As Brumas de Avalon”, ou se interessa pela velha religião da Deusa, é uma boa indicação. Em breve posto algo sobre os outros livros da série (um total de 11) e de outra série que Marion Z. Bradley escreveu, a série Darkover (17 livros).

domingo, 27 de março de 2011

WORKSHOP ENSINA A ESCREVER TEXTOS CURTOS

Recebi hoje à noite esse Release do Edson Rossatto:
O escritor Edson Rossatto, especialista em micronarrativas, ensinará sua técnica durante o mês de abril no Sesc Pinheiros.

Em tempos de redes sociais, em que as pessoas precisam aprender a se expressar de forma rápida e clara, escrever pouco e dizer muito é fundamental. E será justamente esse o tema da oficina de micronarrativas "Cem Toques Cravados", ministrada por Edson Rossatto, durante o mês de abril no SESC Pinheiros.

"É simples: toda vez que uma palavra pode substituir várias, faça-o!, explica ele. "Não é que o texto fica apenas mais sucinto; fica, também, mais correto e – por que não dizer? – mais culto. Evidencia, acima de tudo, que o autor domina seu instrumento de trabalho".

Rossatto é autor do livro "Cem Toques Cravados" (Andross, 2010), que deu nome ao workshop, no qual reúne micronarrativas com exatamente cem caracteres, contando os espaços. O autor vem se dedicando ao gênero nos últimos anos e exercitando sua técnica em postagens diários no blog www.cemtoquescravados.com e no twitter @cemtoques.


EXEMPLOS DE "NANOCONTOS" QUE SERÃO APRESENTADOS NO WORKSHOP

• Ele a chutava e lhe roubava comida todos os dias. Ainda assim, ela mal esperava pelo seu nascimento.

• Na sala de aula, pediu emprestado um lápis "cor da pele" ao amigo. "Certo, mas da minha ou da sua?".

• Pintou os cabelos de azul-turquesa. Todos estranharam. Diziam que ela ficava bem era de verde-limão.

• CLASSIFICADO: "Troco coleção completa da revista 'Bela Noiva' por exemplares da revista 'Alô Bebê'". (textos selecionados do blog de Edson Rossatto)


SERVIÇO:

CEM TOQUES CRAVADOS - Oficina de Micronarrativas.

Ministrada por Edson Rossatto.

Dias: 13, 15, 19, 20, 26, 27, 28 e 29 de abril, terça a sexta, das 19h30 às 21h30.

Local: Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195 - São Paulo - SP - Sala da Internet Livre - 2º andar Vagas: 20

Inscrições: a partir de 01/04 pelo telefone (11) 3095-9492 (após meio-dia).

Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos.

GRÁTIS


INFORMAÇÕES À IMPRENSA Assessoria de Imprensa do SESC Pinheiros:

Telefones: (11) 3095-9425 ou 3095-9421

Com Francisco Santinho Andréia Lima Diana Nunes

sábado, 19 de março de 2011

A ilha Misteriosa – Júlio Verne

Repleto de Intertextualidade com os demais livro do autor, não deve ser lido ante de Vinte Mil Léguas Submarinas e de Os Filhos do Capitão Grant. Que conta a história de um grupo de amigos que se lança ao mar para salvar o capitão Grant de um naufrágio que sofrera, antes do fim do livro eles passa por diversos contratempos, que tornam a história divertida.
A história começa com a fuga de cinco yankees (abolicionistas do Norte) que haviam sido feitos prisioneiros pelos separatistas (do Sul), durante a Guerra Civil Americana, num balão que os próprios separatistas haviam construído. A companhia de fugitivos é formada por Ciro Smith, um engenheiro ferroviário e oficial do exército da União; Neb, corajoso e fiel servo afro-americano de Smith; o marinheiro Bonadventure Pencroft; Herberto Brown, jovem protegido de Pencroft e filho do seu capitão já morto; e o jornalista Gedeon Spilett, repórter do New York Herald.
Após voarem, durante vários dias, debaixo de uma tempestade, Smith cai ao mar e desaparece, e os restantes fugitivos acabam por se despencar no Pacífico, sobre um ilhéu vulcânico não cartografado e aparentemente desabitado. A Ilha Lincoln, assim batizada em honra do republicano Abraham Lincoln, era dividida em dois lados, um dos quais era árido, demonstrando erupção antiga do vulcão. O outro lado era coberto por espessa floresta.
Os colonos, pois colonizaram a ilha até então desconhecida, construiram ali uma civilização, com tudo que há direito, e enfrentaram diversos perigos, tais uma invasão de piratas à ilha, em que sempre contaram com uma ajuda misteriosa.
Vale a pena ler, mas antes leia os livros acima citados, para entender melhor a história e o jeito Júlio Verne de escrever.
Leia também a biografia do autor.

sábado, 12 de março de 2011

As Crônicas Vampirescas - Anne Rice (Resenha 4)

“Pandora”:
A história começa no século XXI, tendo como cenário um lotado café parisiense. Lá a belíssima jovem Pandora é convidada por David e escrever sua história. Ela nos leva a viajar no tempo e relata uma vida de mais de 2.000 anos. Pandora volta à pré-adolescência, quando era uma simples mortal, filha de um rico senador do Império Romano. Nesta época, no palácio de seu pai, ela conhece e se apaixona pelo ainda mortal e extremamente charmoso Marius, numa Roma atemorizada, dominada por César e cercada de conspiradores e assassinos interessados em tomar a cidade.
Vinte anos depois, Pandora foge de Roma e passa a ter sonhos freqüentes com sangue jorrando. Busca um padre para esclarecer seus pesadelos. Numa nova cidade, encontra com Marius, o já poderoso e carismático vampiro. Juntos passam a viver um grande e turbulento amor. Durante séculos, numa intensa batalha entre razão e paixão, os dois travam um declarado e doloroso duelo, até se separarem tragicamente.
O livro foca na vida mortal de Pandora, e Anne Rice, que nós já sabemos adorar caprichar nos detalhes, exagera na dose neste novo romance; tornando-o quase chato.

“Vittorio, o Vampiro”:
Vittorio é um jovem florentino que vive num castelo isolado da cidade com a sua família feudal. Certa noite, o seu pai é visitado pelo líder de um bando de vampiros que lhe propõe que lhe ofereça os indesejáveis, em troca de poupar a vida aos fortes e saudáveis. O pai de Vittorio não aceita (típico herói não é?!?). Por isso, toda a sua família morre (falando em coisas típicas). Todos menos Vittorio (sem comentários...). Vittorio é salvo pela vampira Ursula, que se apaixona por ele. Quando o jovem procura a vingança, e a consegue, vê-se traído pelo amor e transformado, ele próprio, num vampiro.
A partir daí, a autora se perde descrevendo o que considera serem eventos importantes.
Apesar de a sensualidade ser uma das marcas registradas da autora, e toda a série estar repleta de referências sexuais, é só neste ultimo livro que realmente aparece o ato em si. É nesta história paralela à história de Lestat, David, Armand, Marius e CIA, que descobrimos que vampiros também transam.

sábado, 5 de março de 2011

O Caso do Hotel Bertram – Agatha Christie

Mais um da incomparável Rainha do Crime. “O Caso do Hotel Bertram” foi a primeira aventura de Miss Marple que eu li.
Jane Marple ficou muito feliz ao receber de presente de seu querido sobrinho Raymond e sua esposa, uma estada no magnífico Hotel Bertram. Ela já havia se hospedado lá muitos anos antes, e logo percebeu que nada mudara.
Na hora do chá, Miss Marple aproveitava para observar as pessoas presentes e os acontecimentos. Era impossível não notar a extravagante Lady Bess Sedgwick ou se interessar pela sua história: ela havia se casado diversas vezes e, com um dos primeiros maridos, teve uma filha, Elvira Blake. Quando se separou do pai da menina, deixou-a para ser educada pela família dele, pois preferia ser livre para poder viver grandes aventuras. Prestes a atingir a maioridade e herdar uma grande soma, ela vem hospedar-se justamente no Hotel Bertram.
Quando alguém tenta assassinar Elvira, o tiro atinge o porteiro do hotel que tentava protegê-la. Miss Marple, tendo observado toda a situação desde o início pode ajudar o inspetor da Scotland Yard, Fred Davy, a investigar este atentado.
Junto com o assassinato há de se levar em consideração também o desaparecimento de um velho clérigo. No desenrolar da história, aparecem um grande número de crimes também relacionados ao honrado Hotel.
Por fim, Miss Marple descobrirá muitos mistérios que se escondem por trás do belo e tradicional Hotel Bertram, que, contrariando as aparência havia mudado bastante.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Escritores de Quinta

Recebi hoje um e-mail do Edson Rossatto, falando sobre um projeto que ele e dois outros escritores estão desenvolvendo.
Ele foi contratado pelo Sesc Pinheiros, em São Paulo, para desenvolver um encontro mensal entre leitores e escritores amadores com escritores profissionais para discussões e bate-papos.
Trata-se de uma atividade GRATUITA, e chama-se ESCRITORES DE QUINTA (quinta-feira, não 5ª categoria...). O primeiro será realizado no dia 17 de março.

Segundo o Edson, o Sesc Pinheiros planeja ser um ponto de encontro na nova literatura nacional. E está dependendo do sucesso desse primeiro evento.

Segue o Release do evento:

Levando-se em conta as várias plataformas, dispositivos e suportes para a criação e distribuição da produção literária nacional, o Sesc Pinheiros desenvolveu o projeto "Escritores de Quinta", um espaço voltado para a apresentação, crítica, debate e produção literária multimídia. Realizado mensalmente, sempre em uma quinta-feira, tem curadoria dos escritores Bruno Cobbi, Edson Rossatto e Nelson de Oliveira.
"O projeto tem como foco a reflexão crítica sobre o trabalho de novos escritores e os modos e meios como a literatura é produzida hoje", diz André Dias, responsável pela programação de literatura do Sesc Pinheiros. "Ele incorpora os formatos dos encontros literários que acontecem no circuito alternativo, permeado pela informalidade e pela simultaneidade de apresentações de obras, ideias e debates", completa.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3095-9492 ou pelo site http://bit.ly/escritoresdequinta1

SERVIÇO:
Escritores de Quinta (Grátis)
Curadoria de Bruno Cobbi, Edson Rossatto e Nelson de Oliveira
17/03/2011, das 19h30 às 22h00
Local: Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195 - São Paulo - SP - (11) 3095-9400
Inscrições: Tel. (11) 3095.9492 (Sala da Internet Livre - 2º andar) / http://bit.ly/escritoresdequinta1