Há muito tempo ensaio para ler esse livro, mas sempre postergava
a leitura. Cheguei a comprar o livro e deixá-lo esperando na estante até a “hora
certa”. Em um belo sábado, senti que era chegado o momento.
Comecei a ler no sábado e terminei no domingo, lendo boa
parte durante a noite. Só me arrependi de não ter começado a ler antes. Logo ao
terminar, já comprei também outros livros do mesmo autor, pois vale a pena.
Em a Ilha do dr. Moreau, conhecemos Edward Prendick, que
após naufragar, vive os maiores tormentos de sua vida. Ele é conduzido a uma
ilha misteriosa e pouco conhecida, embora sua presença não seja desejada lá.
Na ilha, ele tem contato Montgomery e o doutor Moreau, os
únicos habitantes do lugar. Ou melhor, os únicos habitantes verdadeiramente
humanos, pois gradativamente, Prendick
conhece outras pitorescas figuras que vivem ali. Tratam-se de criaturas humanóides,
mas com modos animalescos.
À medida que conhece melhor a ilha e hábitos dos
moradores, o náufrago é tomado, cada vez mais, por um medo nascente da
desconfiança dos métodos utilizados por Moreau em suas pequisas.
A certa altura, ele se lembra de um célebre pesquisador
que fora exilado por suas técnicas pouco ortodoxas e por sua obsessão de
transformar animais em humanos por meio da vivissecção, que mistura cirurgia
mutiladoras e hipnose.
O livro tem uma narrativa perturbadora e instigante,
levando o leitor a conjecturar junto com o personagem. Também ressalto o
potencial pedagógico do livro, devido aos conceitos científicos que ele
utiliza.
O escritor britânico Herbert George Wells nasceu em 21 de
setembro (assim como Stephen King) de 1866. Era filho de um pequeno comerciante
e trabalhou desde muito novo. Ingressou na carreira universitária e estudou
biologia com Thomas Huxley, mas se tornou jornalista e escritor profissional.
Escreveu mais de uma centena de livros, entre romance,
ensaios, textos educacionais e contos, mas ficou famoso mesmo com sua ficção
científica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário