Há cerca de um ano, eu li O Morro dos Ventos Uivantes, de
Emily Brontë e me apaixonei pela história, embora tenha detestado a tradução da
Martin Claret. De fato, detestei tanto que antes de terminar a leitura, comprei
a edição em inglês. Esse livro vinha com um romance de cada uma das três irmãs
Brontë (Jane Eyre de Charlotte e Agnes Grey de Anne).
Depois de ler um livro de cada irmã, me tornei fã
incondicional!
Venho, desde então, procurado por mais livros delas. É
uma pena Emily só ter escrito um e Anne dois.
Outra lástima é a dificuldade para se encontrar (boas)
traduções das obras das Irmãs Brontë. Por isso, tive que apelar também para uma
versão britânica de A Inquilina de Wildfell Hall.
A história se passa, como de hábito, em uma comunidade
rural da Inglaterra vitoriana, e gira entorno de Helen, a misteriosa nova
moradora de Widfell Hall. Ela chega à propriedade com seu filho, alegando ser viúva.
Helen mantém a si a seu filho com os quadros que pinta e vende, e embora seja muto pacata e de fácil convívio, começa a ser alvo de maliciosos comentários devido a seus hábitos reclusos.
A situação se complica quando um morador local, o narrador, se apaixona por ela, a despeita da sutil relação que já mantinha com uma moça local. Para calar as suspeitas e aquietar seu correspondido admirador, ela entrega a ele seu diário, em que relata a sua traumatizante relação conjugal.
Embora a maior parte do livro seja constituída da leitura do diário de Helen, minha parte preferida é o início, suja chegada à nova região.
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