O que pode ser pior o que tentar passar uma noite como hóspede de Norman Bates?
Ser criado por Norma Bates?
Psicose (o filme) é um dos maiores clássicos do cinema. Vale muito a pena encarar suas cenas em branco e preto e atuação pudica para conhecer e admirar uma obra-prima do talentoso Alfred Hitchcock, que alega ter tirado o filme todo das páginas deste livro.
É triste que ele tenha ficado tanto tempo esgotado no Brasil, mas agora foi ressuscitado pela DarkSide, em duas edições primorosas.
O livro conta a história de Norman Bates, o recluso misantropo que gerencia um hotel de beira de estrada (motel) há quilômetros da cidade mais próxima. Em uma noite de chuva forte chega a única hóspede do motel para aquele final de semana, Mary Crane, que dirigia há dezoito horas, fugindo de sua cidade depois de roubas quarenta mil dólares de seu patrão. Ela buscava a chance de começar uma nova vida com o noivo, mas teve a viagem interrompida pela chuva e pelo cansaço.
O impressionável Norman se admira com a beleza da moça e resolve espiá-la no banho, o que leva sua mente perturbada por um profundo complexo de Édipo ao blackout.
Quando acorda encontra Mary assassinada no box do banheiro. A única possível culpada é sua mãe, já que não há mais ninguém ali.
Para salvar a controladora Norma Bates, Norman some com as provas do crime, afundando Mary, seu carro e toda sua bagagem no pântano próximo ao motel.
O problema é que, assim como uma mentira leva a outra, um assassinato leva a outros. Bates tem então que lidar com as pessoas que seguem a trilha de Mary até o Bates Motel. O resultado é um dos melhores livro de suspense do século XX.
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