Mais um dos livros considerados clássicos que conquistaram um lugar entre os meu favoritos. Apesar de não ser o primeiro que eu li do Jorge Amado, foi o primeiro que eu recomendaria. Ele apresenta um linguagem mais "divertida" de se ler, em um contexto mais próximo a mim, e não perde a "caliencia" características dos livros do escritor baiano.
A história é contada retrospectivamente, em dois tempos. Em 1968, a passagem por Salvador de um célebre etnólogo americano admirador de Pedro Archanjo (que atua como uma espécie de intelectual orgânico do povo afro-descendente da Bahia, sendo autodidata, seus estudos sobre a herança cultural africana e sua defesa entusiástica da miscigenação abalam a ortodoxia acadêmica e causam indignação entre a elite branca e racista) desencadeia um revival de sua vida e obra. Para a comemoração do centenário de nascimento do herói redescoberto, arma-se todo um circo midiático.
Contrapondo-se a essa apropriação política da imagem de Archanjo, sua trajetória é narrada paralelamente como foi preservada na memória do povo: os amores, as polêmicas com os luminares da universidade, os confrontos com a polícia.
O livro foi adaptado para o cinema e para a televisão, na forma de minissérie, homonimamente.
Deu vontade de ler.
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Pois é, todos deveriam, pelo menos para ter uma opinião^^
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