Neste segundo livro, a trama se adensa. Ao mesmo tempo em que a história prossegue de onde termina em A Guerra dos Tronos, há muitas referências à história pregressa dos Sete Reinos, sobre eventos anteriores ao tempo que As Crônicas de Gelo e Fogo narram, uma destas revelações que mais me interessaram foi a narrativa da execução de Rickard e Brandon Stark (pai e irmão mais velho de Ned, respectivamente) pelo Rei Louco Aerys Targaryen – uma das causas que levaram à rebelião de Robert.
Temos também alguns novos personagens, e alguns destes têm Capítulos POV (do inglês Point of View = Ponto de vista), ou seja, partes da história é narrada da perspectiva desses personagens, como Sor Davos Seaworth, um cavaleiro a serviço de Stannis Baratheon, e Theon Greyjoy, já velho conhecido, mas que agora passa a desempenhar um papel mais importante na história.
No total, coexistem seis Reis nos Sete Reinos: quatro que pretendem governar todo Westeros: Joffrey Baratheon (apoiado pelos Lannister), Stannis Baratheon (apoiado primeiramente apenas por seus vassalos em Pedra do Dragão), Renly Baratheon (apoiado pelos vassalos de Ponta Tempestade e pela casa Tyrell) e Daenerys Targaryen (apoiada por seu khalasar e seus dragões); e dois disputando o governo das terras do norte: Robb Stark (apoiado por todos os Senhores do Inverno e pelos Senhores da Travessia) e Balon Greyjoy (apoiado por seus vassalos). Mas nem todos chegam ao fim do livro...
Em Porto Real, enquanto a cidade se prepara para ser sitiada, Tywin Lannister (que fora nomeado Mão do Rei) manda seu filho Tyrion para assumir seu cargo enquanto ele faz guerra com os Stark. Tyrion enfrenta a irmã para tentar guiar o sobrinho Joffrey pelo caminho certo (ou o melhor possível).
No norte, enquanto Winterfell está desprotegida durante a guerra nas terras fluviais, os Greyjoy atacam e tomam o castelo.
No norte, enquanto Winterfell está desprotegida durante a guerra nas terras fluviais, os Greyjoy atacam e tomam o castelo.
Há ainda o misterioso cometa vermelho que cruza o céu de Westeros, para o qual cada um parece ter uma razão de ser: cada lado da grande guerra civil o interpreta como um presságio de vitória, os irmão da Patrulha da Noite o chamam de Archote de Mormont, que ilumina a incursão ao norte da Muralha, e longe de Westeros, Daenerys, Mãe de Dragões, se guia para encontrar um lugar seguro.
A editora Leya fez um bom trabalho, o livro é resistente de qualidade, além de ter um cheiro ótimo.
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