Este livro é descrito como literatura alemã contemporânea. Sendo assim, eu, decididamente, não gosto de literatura alemã contemporânea.
O livro, que é narrado na primeira pessoa (já não gosto muito), conta a trajetória
do jovem Peter Debauer. Órfão de pai, criado por uma mãe
com a qual tem uma relação distante, o menino passa férias
na Suíça com os avós paternos, editores de romances populares.
Ao usar o verso de provas tipográficas como rascunho, descobre o texto
de um romance que narra o regresso para casa de um soldado alemão, Karl,
sobrevivente do front russo.
Peter fica obcecado pela história, de autoria
desconhecida, e na vida adulta, começa a investigar quem é o escritor.
Ao mesmo tempo quer descobrir quem é seu pai, supostamente morto. Quando está para
se casar, Peter encontra problemas com a documentação, que o obrigam
a investigar, agora sistematicamente, sua filiação.
O romance, eu admito, não é apenas pontos fracos, há uma história
de investigação centrada no velho tema do "manuscrito misterioso", como pano de fundo, temos a realidade de nosso tempo e também são constantes as referências à Odisseia, de Homero (um excelente texto). Mas a verdade é que o livro é chato, é desinteressante, você custa a virar as páginas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário