Um belo dia Mike e Tia Baye resolvem instalar no computador de seu filho um programa espião que envia periodicamente um relatório com todos os sites que ele visita, todas as conversas que tem e todas as pessoas com as quais se relaciona. Nesse mesmo momento, uma mulher é encontrada assassinada à pancadas, com o rosto todo desfigurado.
Como relacionar o crime com o drama familiar? A mente genial de Coben tem a resposta.
A família Baye é uma família feliz, ele é médico e ela advogada, os filhos, Adam e Jill, têm 16 e 11 anos, e são boas crianças. Mas ultimamente Adam começou a apresentar um comportamento estranho, arredio e tristonho, após o suicídio de um dos seus melhores amigos.
A narrativa se divide em focos narrativos, alternando Mike, Tia, Jill, o assassino, a detetive Muse, encarregada de investigar o caso, e outros personagens menores. A história narrada se passa sem cerca de vinte e quatro horas, pouco tempo depois de os Baye começarem a monitorar seu filho mais velho.
A partir dessa escolha polêmica, eles descobrem indícios que o filho pode estar usando drogas, andando em companhias perigosas e frequentando lugares "barra pesada". Desse modo, o autor nos propõe a reflexão sobre a necessidade dos jovens de liberdade, a tendência dos pais de vigiarem e a responsabilidade que eles têm sobre a seguranças de seus filhos.
Mike e Tia são sugados para uma sequência de eventos violentos e a preocupação com seus filhos cresce à medida que eles mesmos são expostos à bandidos armados, uma gangue de adolescentes, traficantes abusados, outros pais desesperados e a agentes da lei truculentos e desconfiados.
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