sábado, 23 de janeiro de 2016

Vampiros em Nova York - Scott Westerfeld


Já falei aqui sobre Scott Westerfeld e sua bem sucedida incursão na ficção científica contemporânea. Há alguns meses li outra série de livros do autor, Vampiros em Nova York, e, embora tenha adorado, não escrevi nada a respeito no momento. Recentemente, assistindo à série The Strain, da FX, encontrei uma grande semelhança entre os enredos (lendo sobre a série, descobri que ela foi adaptada de uma trilogia literária).  Movido por essa correlação, tive vontade de postar esse texto.
Trata-se de uma releitura da conhecida lenda do vampiro, que seria causado por um parasita que controla o comportamento do hospedeiro. A história se divide em dois livros: Os Primeiros Dias e Os Últimos Dias.
No primeiro livro, conhecemos Cal Thompson, um universitário como outro qualquer, que, depois passar a noite com uma desconhecida misteriosa, desenvolve habilidades pitorescas, como visão noturna, olfato aguçado, força e agilidade fora do comum.
Ele foi infectado com um parasita que deveria transformá-lo em um peep, gíria que o autor desenvolver em sua versão para a palavra vampiro.
Ao longo do livro os capítulos sobre as aventuras de Cal são alternados com capítulos curtos que contam sobre outros parasitas, reais, que interferem no comportamento de seus hospedeiro. (esse fato me chamou muito a atenção por sua potencialidade de promover a interdisciplinaridade em ambiente escolar entre literatura e ciência)
No segundo livro, a narrativa ocorre em um futuro próximo em relação ao seu antecessor. A história começa com as coisas estranhas que vêm acontecendo em Nova York, como a água negra que jorra dos hidrantes, o lixo acumulado, os ratos se proliferando e os gatos que parecem encarar as pessoas desconfiadamente.
Paralelamente, Pearl, Moz e Zahler se encontram e formam uma banda. Eles sabem que extraoficialmente está declarado estado de calamidade: os vampiros estão à solta e a Patrulha Noturna está atrás deles.

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