Bond, James Bond.
Quem nunca se divertiu com um bom filme de espionagem? Com um herói como Bond, todo Deus ex Machina e tal, fica ainda melhor, não importa o clichê.
Nos livros, temos todos esses benefícios, e mais a escrita despretensiosa de Ian Fleming, sempre direto ao ponto.
Este é o segundo livro escrito pelo autor, sucedendo diretamente a missão de Royale para James Bond.
Na história, Solitaire (porque sempre temos uma Bond girl) é uma mulher linda e insinuante, capaz de ler o futuro no rosto de uma pessoa. Ela é mantida cativa por Mr. Big, um imenso gângster negro do Harlem, cujos negócios ilegais se estendem ao contrabando de tesouros antigos e ao fornecimento de verbas à SMERSH a unidade de contra espionagem da União Soviética, o braço mais letal do Comunismo.
Bond recebe a missão do MI6 depois da agência de inteligência britânica por as mãos em moedas contrabandeadas e disfarçadas como sendo parte do butim de um antigo pirata. A investigação preliminar ligou os contrabandistas aos agentes soviéticos por meio de Mr. Big, em parceria com o FBI e a CIA
Ao viajar ao reduto do jazz em Nova Iorque, aos Everglades na Flórida e ao Caribe, Bond se verá enredado pelos encantos de Solitaire, e pela violência e sordidez desse gênio do crime, que controla seus fiéis capangas não só pela força, mas também pela ameaça da magia negra.
Não apenas Bond apresenta características de Deus ex Machina, Mr. Big e vários outros vilões típicos da série 007 parecem estar sempre um passo à frente, ter sempre uma carta na manga e a capacidade de chocar por sua crueldade a cada nova cena.
Viva e deixe Viver é, com certeza, uma de suas melhores aventuras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário