Outro dia li em frase do Stephen King em que ele dizia que não acharia o purgatório tão penoso se nele houvesse uma biblioteca que emprestasse livros; depois ele complementa que, nesse caso ele aposta que teria o asar de que essa biblioteca só tivesse livros de autoajuda ou da Danielle Steel, ou seja, ele sofreria do mesmo jeito.
Eu, pessoalmente, discordo. Sempre volto a procurar um título da Danielle para ler. É verdade que eles são bem rasos de conteúdo, de filosofia ou outra dessas commodities cult... mas mesmo assim, me agradam.
Talvez exatamente pela leveza.
Nesse livro, vivemos um verão com Deanna Duras, uma belo mulher, nos seus trinta anos, que vive um casamento frio e luta com uma filha adolescente que não a suporta. Deanna vem de uma história familiar incomum, e por isso, é muito dependente do marido, um advogado francês que passa mais tempo viajando a trabalho pela Europa do que em casa, no oeste dos Estados Unidos, com a família.
Em um verão, Deanna se recusa a viajar com o marido e a filha impossível para passar as férias com a insuportável família francesa do marido. Ela, então fica em São Francisco, apesar da solidão.
É por causa da solidão, do casamentos decadente, da família espinhosa e do desrespeito e desestímulo do marido por seu trabalho como pintora, que ela se aproxima de um bem sucedido comerciante de quadros, com quem acaba tendo um caso.
O livro fala, basicamente, sobre adultério e famílias infelizes, e por acaso, no mesmo período em que li esse livro, estava também lendo também Anna Kariênina, romance russo que versa sobre os mesmo temas.
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