Um dia antes de o coronel Protheroe quatro pessoas fazem ameaças veladas contra ela, incluindo o pastor de St. Maey Mead — em cuja casa é encontrado o corpo e que narra a história —, que logo no primeiro capítulo desabafa em um almoço de família que o mundo seria um lugar melhor sem a presença do coronel.
A filha, e herdeira, do coronel, Lettice, também comenta que as vezes tem vontade de matar o pai; além da esposa, madrasta de Lettice, e de seu amante, o pintor Lawrence Redding, que já entrara em atrito com o coronel diversas vezes.
A própria Miss Marple, imune a qualquer suspeita, reconhece que é de pouco se lamentar a perda de uma figura tão odiosa. É também na presença de Miss Marple (que afa sua estreia neste romance, como uma velhinha xereta e tagarela) que é comentado o fato de a primeira mulher do coronel tê-lo abandonado anos antes.
A autora, então, incrementa a história colocando detetives profissionais e amadores, entre os quais o narrador, Pastor Clement, e a adorável Miss Marple, para investigar o caso, em que vários são os suspeitos, e mais de uma pessoa confessa o crime.
Assassinato na Casa do Pastor foi o décimo segundo livro publicado por Agatha Christie, dez anos depois de sua estreia. Além de ser destacado por ser a primeira aparição de Miss Marple, chama a atenção pela capacidade da história de não se desgastar, mesmo oitenta e cinco anos depois de usa publicação original.
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