sábado, 28 de junho de 2014

A Letra Escarlate - Nathaniel Hawthorne

Ando meio desmotivado pra fazer resenhas... mas esse livro merece.
Merece porque foi meu 700º livro lido (rumo a mil antes do doutorado!), e porque estou numa vibe “clássicos da literatura” (A Letra Escarlate foi antecedida por O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë – e será sucedida por Os Sofrimentos do Jovem Werther – de Goethe).
Também foi o primeiro livro que eu li que retrata o modo de vida dos puritanos (patriarcas da América); embora o livro tenha sido escrito em 1850, a história se passa no século XVII.
No livro, Hawthorne (considerado o primeiro grande autor americano) conta a história de Hester Prynne, uma jovem peregrina que veio ao novo continente estabelecer-se e aguardar a vinda de seu marido que permanecia na Europa. Porém, o Sr. Prynne se demora a ponto de todos imaginarem que ele teria morrido.
Apesar disso Hester engravida! Um choque para os puritanos (que são como crentelhos nível hard). Assim, como ela se nega a revelar quem foi seu cúmplice no terrível crime do adultério, ela é condenada a usar, pelo resto de seus dias, o distintivo de sua mácula, uma letra A vermelha (A de adultera).
Uma das melhores partes do livro é logo no começo, quando Hester está recebendo a letra escarlate – uma punição em praça pública – e seu marido chega na cidade. Porém, o narrador não conta logo de cara quem é o misterioso cavalheiro que reconhece Hester no pelourinho, o que cria um clima de mistério bem legal.
Também é muito interessante a convivência entre marido traído e amante incógnito. Este permanece desconhecido por bastante tempo e é outro choque, por se tratar de uma figura tão importante na sociedade puritana.
De um modo geral é um livro que vale a pena ser lido. A narrativa é simples, mas bela, o enredo é empolgante e o livro é curtinho.

Um comentário:

  1. Adorei seu blog!! Parabéns!! Bela iniciativa de incentivar a população a ler! Muito legal!!!
    Júlia Leleko

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