sábado, 31 de julho de 2010

O Iluminado – Stephen King


Mais um livro de Stephen King, esse sim é de terror (embora não tenha me assustado de verdade).
O livro conta a história de Jack Torrance um escritor que está tentando reconstruir a vida de sua família e, principalmente, a sua, tentando se curar do alcoolismo. Ele consegue o trabalho de zelador de inverno no isolado e imenso resort hotel Overlook, cujo passado é fantasmagórico. Esperando para provar a todos que ele se recuperou do alcoolismo, e agora tornou-se uma pessoa responsável, ele se muda para o Overlook com sua esposa, Wendy, e o jovem filho, Danny, que é telepata e sensível a forças sobrenaturais.
Logo após a família chegar no hotel, Danny e o chef do hotel, Dick Hallorann, tem uma breve conversa particular. Eles conversam sobre o talento especial de Danny e a natureza sinistra do hotel. Dick informa Danny que ele também tem essa habilidade, que passa a ser chamada de "iluminação". Na conversa, Dick também avisa o garoto para evitar o quarto 217 a todos os custos.
Jack pesquisa e descobre que o hotel tem um passado muito sombrio. A partir daí, Danny tem premonições do perigo do hotel para a sua família, começa a ver fantasmas e visões assustadoras do passado do hotel. Ele não conta aos seus pais sobre as visões, pois ele sabe a importância do trabalho para o seu pai e o futuro de sua família.
Tendo dificuldades em possuir Danny, o hotel começa a possuir Jack, tirando dele a sua vontade de trabalhar. O fantasma do hotel gradativamente acaba possuindo-o. Então, Jack passa a querer matar Wendy e Danny, no desejo de absorver as habilidades psíquicas de Danny. Eles acabam prendendo Jack na despensa do hotel, mas o fantasma de Delbert Grady, um dos zeladores do Hotel Overlook o solta.
Depois disso, Wendy descobre que estão completamente isolados e, Jack, destruiu o snowmobile do hotel. Uma perigosa batalha ocorre entre Wendy e Jack. Ele planeja matá-la, porém ela o golpeia nas costas com uma larga faca de cozinheiro.
Nesse momento, Dick Hallorann, o qual Danny chamou para o hotel através de sua iluminação, está a caminho do Overlook para investigar. Jack deixa Wendy no banheiro e se atenta a matar Dick Hallorann, destruindo seu maxilar e dando-lhe uma concussão com o malho. Ele então começa a perseguir Danny. Danny escapa por lembrar que o pai tem que fazer algo com a caldeira no porão, que pode explodir e destruir todo o hotel.
É um livro muito empolgante.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dan Brown

Os livros do autor (até agora!) são: “Anjos e Demônios”, “O Código Da Vinci”, “O Símbolo Perdido”, “Fortaleza Digital” e “Ponto de Impacto”.
Com estilo único e característico, Dan Brown sempre aparece com uma aventura emocionante, cheia de ação, humor, teoria da conspiração e mistério. Seus livros são do tipo “você-não-consegue-desgrudar-os-olhos-um-minuto-do-começo-ao-fim”. Os fãs (e eu me incluo nisso) estão sempre esperando o próximo livro sair para ser devorado como os anteriores.
Seus personagens são cativantes e marcantes (além de heróicos e inteligentíssimos). O melhor exemplo é Robert Langdon, um respeitado professor de simbologia da Universidade de Harvard, que pratica heroísmo nas horas vagas (é o personagem principal de três dos livros do autor); mas temos também Sophie Neveu, Vittoria Vetra, Rachel Sexton (sempre mulheres fortes, mesmo as vilãs – isso faz lembrar um pouco o estilo de Sidney Sheldon), entre outros.
Eu recomendo todos os livros do autor com ênfase em “Anjos e Demônios” e “O Código Da Vinci” (apesar de já terem sido estragados virando filme). E ressalto que “O Símbolo Perdido” não tem a “assinatura” típica de Dan Brown, além de ter um fim BEM FORÇADO.
Esses últimos que eu citei, são aventuras de Robert Langdon, e neles ele salva o Vaticano (e todos que estavam lá), Desvenda uma conspiração da Opus Dei, bem como descobre a verdade (segundo o autor) sobre o “Santo Graal” e salva a Maçonaria de ter seus segredos revelados ao publico, além de descobrir um grande símbolo (segundo o autor) perdido em Washington, respectivamente.
Os demais tratam de uma possível prova de vida alienígena (Ponto de Impacto) e da destruição do maior sistema de segurança dos Estados Unidos (Fortaleza Digital).
Quem ler qualquer um (ou de preferência todos) dos livros do autor só terá a ganhar.

domingo, 25 de julho de 2010

O que é Desventuras em Série?

Essa semana eu e uma amiga estávamos falando sobre essa série de livros (inclusive re-assistimos ao filme), e eu fiquei com uma dúvida. Gostaria que quem já leu (ou está lendo) a história dos três órfãos Baudelaire me ajudassem.
Como poderíamos classificar esses livros?
Seria Romance de formação;
Romance de aventura;
Romance de ficção científica;
Romance infanto-juvenil;
Seria uma tragédia (apesar de isso ser gênero teatral);
Uma mistura de alguns desses acima
Ou seria outro estilo?
Agradeço à todos!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

“Bento”, “O Vampiro Rei I”, “O Vampiro Rei II” – André Vianco


Essa trilogia tem, na minha opinião, os melhores livros do autor.
Ela começa em Bento, e já nesse livro Vianco deixa claro que, mais, uma vez irá inovar e surpreender seus leitores, ele cria uma nova mitologia de vampiros, diferente dos de Bram Stoker, ou de Stephenie Meyer, ou os dele mesmo em Os Sete e Cia. Ele cria um Brasil novo, em que a população ou se transformou em vampiro, ou está adormecida há três décadas, ou sofre na mão (dentes) dos vampiros. Mas há também os guerreiros bentos, que tem aptidão natural para lutar e matar vampiros. Existem outras características, após a Noite Maldita (como é chamada a noite em que tudo mudou) as doenças desapareceram, as mulheres não engravidaram mais e as pessoas se uniram pela sobrevivência. Elas trabalham pela subsistência durante o dia e combatem os vampiros à noite. Há uma profecia que diz que quando forem reunidos 30 bentos, ocorreram 4 milagres que possibilitarão a vitória sobre os vampiros. Neste livro o 30º bento acorda. O livro termina com os bentos reunidos e os milagres acontecendo.
Em O Vampiro Rei I o leitor continua acompanhando a saga de bento Lucas e seus guerreiros contra os vampiros. Há rumores de que o Vampiro Rei despertará e virá unir os filhos da noite para “equilibrar” a batalha final. Os 4 milagres aconteceram e, nesse livro, parece que a batalha já está ganha. Os Homes seguem retomando o antigo território brasileiro, enquanto na surdina o Vampiro Rei desperta.
No livro seguinte, o Vampiro Rei trás para os vampiros o que prometia a lenda e começa a batalha final. Nesse livro descobrimos o que (e porque) aconteceu na Noite Maldita, e temos um desfecho interessante para uma vampira que tinha apenas um pequena participação. Vianco mostra nessa serie que sua imaginação nao tem fim, ele inova (tendo como parâmetro seus livros anteriores) ao colocar os vampiros como os vilãos. Ele também dá um bom exemplo ao imcorporar elementos do folclore brasileiro em sua narrativa (não só nessa série).

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Celular – Stephen King


Foi o primeiro livro de Stephen King que eu li, e esperava que fosse um livro de terror, daqueles que você lê e fica com medo das sombras depois de ler (coisa que nunca encontrei – aceito sugestões). Mas não foi isso que encontrei nesse livro. Espero encontrar algo parecido no próximo livro dele que eu ler.
Não estou dizendo que o livro é fraco ou que eu não gostei, não é isso. Eu gostei, mas isso não é literatura de horror, é ficção científica. Aí eu pesquisei e descobri que ele não escreve só livros de terror, ele também escreveu “A Espera de um Milagre” e uns livros de humor.
Mas vamos à história de “Celular”.
Clay Riddel é um artista gráfico que acaba de vender uma de suas histórias em quadrinhos. Ele está andando pelas ruas de Boston quando “o fim do mundo começa” (palavras do autor). As pessoas (só as que estavam falando no celular) começam a atacar umas às outras. Ele encontra outra pessoa que não foi afetada pelo fenômeno (O Pulso), eles tentam achar um lugar seguro, e no caminho até a casa de Tom – o outro cara normal – eles encontram Alice, uma adolescente que perdeu os pais para O Pulso.
Eles percebem que os fonáticos (pessoas afetadas pelo Pulso) não saem à noite e que começam a se comportar como um grupo organizado – ou seja, não estão mais se matando, apenas matam as pessoas normais. Por isso eles resolvem procurar um lugar mais seguro. Chegam até a Academia Gaiten (que era uma escola antes do Pulso), lá eles se juntam a mais sobreviventes e acabam incinerando um “bando” de fonáticos.
Ainda na Academia eles formulam uma teoria sobre o Pulso. De alguma forma – talvez até sem saber – alguém desencadeou algum tipo de pulso eletromagnético que seria transmitido pelos celulares e que agiria na mente humana apagando todas as informações, deixando intacto apenas o instinto de matar os inimigos. Essa conclusão é baseada em teorias de Freud e outros teóricos da psicanálise, além de considerar a mente humana como um supercomputador.
Eles e outros “incineradores” acabam sendo perseguidos por fonáticos, como um meio de retaliação.
Os fonáticos desenvolvem poderes mentais extraordinários e atraem as pessoas normais para uma grande armadilha. Clay e seus amigos vão conscientes de que é uma armadilha, eles bolam um plano que envolve explosivos em um ônibus, e destroem a maior concentração de fonáticos. No fim ele consegue encontrar o filho, esse era o seu objetivo.
A partir daí o mundo volta parcialmente ao normal.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Marca de uma Lágrima – Pedro Bandeira


O livro me foi indicado por uma amiga – obrigado Amanda! – eu me informei e descobri que se tratava de uma mistura de romance policial e drama adolescente. Peguei essa semana na biblioteca municipal e o devorei em uma tarde (ele não tem nem 100 páginas).
Ele começa com os dramas de uma adolescente, Isabel, com complexo de inferioridade, e para piorar tudo, sua melhor (talvez única) amiga começa a ficar com um primo de Isabel, que então era o seu grande amor. Ela se envolve no romance dos dois, e acaba ajudando-os; até escrevendo cartas de um para o outro por ambos.
Na segunda parte do livro, que é dividido em 3, acontece o suposto suicídio da diretora da escola de Isabel, é ela quem encontra o corpo, e é ela também quem começa a suspeitar de que se trata na realidade de um assassinato. Ela começa a juntar as peças do quebra cabeça, sem se esquecer do seu drama sentimental (afinal, a personagem é uma adolescente).
Com um pouco de ajuda de Fernando, um rapaz que estava interessado nela apesar de ela não querer nada, ela chega a um suspeito, que por ouvir o que a conversa dela com Fernando, mete os pés pelas mãos e a ameaça, comprovando sua culpa. Mas esse suspeito (o inspetor do colégio) é apenas um “pau-mandado” e conta para sua cúmplice o que ouviu e o que fez.
A assassina tenta matar Isabel, mas ela escapa e enquanto está “inconsciente”, chega à conclusão correta, e narra (mesmo estando desmaiada) o que aconteceu. A assassina tenta matá-la no hospital, mas Isabel é salva por Fernando. No final ela percebe que seu verdadeiro amor é Fernando, e por isso os dois casais são mantidos.
Para mim o ponto alto do livro é o desvendar do assassinato, o drama adolescente, não me agradou muito, pareceu meio forçado.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger

Vocês devem estar pensando que eu sou o leitor mais otimista e permissivo que já escreveu na internet, já que praticamente só faço críticas positivas. Na verdade eu só leio o que eu acho que vou gostar. Mas aqui está um que eu não gostei.
É um livro sem propósito, sem nexo, com estilo confuso; além de que Holden Caulfield (o personagem) é extremamente desinteressante. O autor carrega na autocrítica e nas supostas divagações de Caulfield. A história começa e termina sem o menor sentido, nela é narrado o que acontece em uns poucos dias na vida de Holden, uma criança meio revoltada que é expulsa de sua escola e passa por situações bem chatas (como uma conversa em um trem na qual ele mente sua identidade para a mãe de um colega; ou quando ele “invade” a própria casa para falar com a irmã).
A não ser que sejam obrigados, não percam tempo lendo este livro.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Diários do Vampiro – L. J. Smith



Provavelmente alguns já ouviram falar da série de TV com esse nome, pois é ela foi inspirada em uma “quadrilogia” escrita por Lisa Jane Smith, há algumas décadas, composta pelos livros “Diários do Vampiro: O Despertar”, “Diários do Vampiro: O Confronto”, “Diários do Vampiro: A Fúria” e “Diários do Vampiro: Reunião Sombria”. Hoje terminei de ler o 4º livro. Então vou fazer aqui um resumo deles todos.
O 1º apresenta os personagens, Elena Gilbert (a personagem central) e seus amigos Bonnie, Meredithi, Matt (o ex-namorado/amigo) e Caroline (nem tão amiga assim). No último ano do Colegial Elena conhece um cara novo na escola, Stefan Salvatore, que é um vampiro. Há alguns séculos ele e se irmão Damon for transmutados por uma linda vampira chamada Katherine, que se matou porque não conseguiu ficar com os dois irmãos. A partir daí eles se tornaram inimigos. Os dois são atraídos à Fell’s Church e se apaixonam por Elena (ela é extremamente parecida com Katherine).
No 2º livro a rivalidade entre os dois irmãos se intensifica e eles passam a disputar Elena (ela prefere Stefan, na maior parte do tempo). Ela se envolve com os dois e troca sangue com ambos, acaba se transmutando após um acidente causado por uma presença maligna.
O 3º livro começa já com Elena se adaptando ao vampirismo, ela e os irmãos Salvatore se escondem na (e da) cidade para descobrir a tal nova presença maligna. Com a ajuda de seus amigos eles que se trata de Katherine, que apenas fingiu sua morte para unir seus amados. Ela agora tem Ódio de Elena por ela ter despertado o amor dos irmãos e por tê-los unido mais que ela própria. O livro termina com Elena se sacrificando para matar Katherine; antes de morrer ela pede que os irmãos fiquem juntos em sua memória.
O 4º livro narra o que acontece um tempo depois da morte de Elena, suas amigas dão uma festa e nessa festa usam um Tabuleiro Ouija para contatá-la, ela avisa que há uma força sombria na cidade novamente e aconselha-os a pedir ajuda. Elas juntamente com Matt chamam Stefan por meio de um feitiço; logo ele volta à cidade com Damon. Os cinco começam a pesquisar o que pode ser a tal força sombria, descobrem que se trata de outro vampiro; antes de descobrir que vampiro é esse, eles descobrem que Tyler Smallwood (um dos adolescentes de Fell’s Church, que já havia representado um pequeno papel na série – como vilão) é na verdade um lobisomem, que está trabalhando para o tal vampiro misterioso, que segundo Tyler seria muito antigo e poderoso. Eles descobrem que o vampiro é Klaus, o vampiro que transformara Katherine, um dos originas, dos antigos, era puro Poder. Eles todos entram na batalha, e no fim um exército de fantasmas comandado por Elena derrota Klaus. O livro termina o com inexplicável retorno de Elena como mortal ao mundo dos vivos.
Depois do 4º livro a autora (depois de muito tempo) escreveu mais 3, ainda não lançados no Brasil, depois que eu ler eu posto aqui.

sábado, 10 de julho de 2010

O Garoto no Convés – John Boyne


Essa semana eu me diverti muito lendo esse que é daqueles livros que me fazem lembrar que a literatura é o melhor dos hobbies. Com ele você viaja, se diverte, se informa...
O livro é narrado pelo próprio personagem, o jovem inglês John Jacob Turnstile, que para escapar de um ano de cadeia (sim, ele é um jovem delinqüente) embarca em um decadente navio da marinha inglesa, o Bounty, como criado do capitão.
Ele não sabe muito bem qual é o destino ou a razão da viagem, apenas que a meta é chegar à Otaheite (Taiti), ele também não se importa muito, pois pretende fugir na primeira oportunidade. Com o tempo ele passa a compreender o funcionamento e o dia-a-dia do navio, a conhecer as peculiaridades dos marujos e a desenvolver uma relação de lealdade com o capitão Bligh.
Posteriormente ele descobre que o propósito da viagem é conseguir um meio mais barato de alimentar os escravos da coroa inglesa em além mar.
Na viagem de ida até Otaheite não há grandes transtornos, mas a partir do momento em que eles estão na ilha, a relação entre a tripulação muda. Turnstile conhece os encantos femininos. O resto da tripulação também se entrega aos prazeres proporcionados pelas nativas, e a partir daí começam os rumores de um iminente motim. Após o motim os que permanecem leais ao capitão seguem viagem em uma barca. Eles passam por um longo período de dificuldades a deriva; no fim eles alcançam um meio de voltar à Inglaterra, não sem algumas baixas na tripulação.
Neste livro Boyne se coloca realmente no lugar do narrador-personagem (aliás, esse parece ser o estilo dele), por isso parece mesmo que foi o jovem Turnstile que o escreveu.
Concordando com o texto de capa do livro, ele é uma empolgante mistura de romance de formação, aventura marítima e reconstituição histórica.
O autor também escreveu “O Menino do Pijama Listrado” (vale à pena lê-lo). É importante salientar que em “O Garoto no Convés”, há um final feliz.