sábado, 12 de julho de 2014

O Clube do Filme - David Gilmour

Esse é daquele tipo de livro que você pega pra ler sem esperar nada e acabas sendo surpreendido por uma história.
Ele pode te atrair por dois pontos: os momentos em que o autor discorre sobre os filmes, falando de diretores, atores aspectos técnicos ou curiosos (essa é a parte que eu menos gosto); e o enredo em si.
No livro David Gilmour conta sobre um período difícil de sua vida, sem trabalho fixo, com o dinheiro curto e o filho de 15 anos colecionando reprovações em todas as matérias do ensino médio. Logo de cara Gilmour quebra um paradigma, propõe ao garoto que ele poderia abandonar a escola - e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel - desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos pelo pai. Daí, segundo o autor, viria toda a educação do filho.
Semana a semana, lado a lado, pai e filho viam e discutiam os melhores e os piores filmes: de A Doce Vida (o clássico de Federico Fellini) a Instinto Selvagem (o thriller sensual estrelado por Sharon Stone); de Os Reis do Iê, Iê, Iê (hit cinematográfico da Beatlemania) a O Iluminado (interpretação primorosa de Jack Nicholson, dirigido por Stanley Kubrick); de O Poderoso Chefão (o melhor filme de todos os tempos) a Amores Expressos (cult romântico e contemporâneo do chinês Wong Kar-Way).
Ao passar dos anos (cerca de três ao todo) o pai tem a oportunidade de ajudar o filho a passar por diversas situações.

Um fator interessante (que me causou muito estranhamento) é que em momento algum o autor cita sua outra filha, e nós só descobrimos que Jesse não é filho único no final do livro, nos agradecimentos!

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