sábado, 9 de maio de 2015

It: a coisa - Stephen King

King é famoso por escrever livros de terror prodigiosamente longos. E, embora eu tenha em minha biblioteca alguns livros dele bem curtinhos e sempre ressalte que ele está mais para escritor de fantasia do que de terror, este cabe perfeitamente no estereótipo. Esta edição tem mais de 1100 páginas e a história é basicamente sobre o medo.
Digo essa edição porque o livro tem uma história curiosa no Brasil: alguns dos primeiros livros do King foram traduzidos nas décadas de 1980 e 1990, mas de lá para cá não foram reeditados (nem reimpressos!), como A Coisa, Angústia (do falarei em um futuro próximo), A Metade Negra, Cujo, A Hora do Lobisomem e outros. Esses livro entraram, então, para a categoria de livros raros, e são encontrado com preços muito flutuantes (de R$90,00 até R$500,00 — por livro de segunda, ou terceira, ou quarta... mão). Recentemente, o selo editorial Suma de Letras, da Editora Objetiva, vem retraduzindo, revisando e republicando livros do autor. No ano passado, ela surpreendeu aos leitores (pelo menos esse leitor foi prego de surpresa) com nova versões de Angústia e A Coisa. Numa prova de cuidado no que tange a tradução, os títulos desses romances foram revisto também, ficando, respectivamente, Misery: louca obsessão e It: a coisa.

Curiosidades do mercado editorial à parte, vamos à história do livro:
Podemos dizer que o livro conta a história do medo. Ou a da vida de sete amigos que se conhecem na infância, se afastam na adolescência e se reencontram na vida adulta, unidos pela mesma aberração. Ou até que é a história de um monstro conhecido como "a Coisa", que se apresenta como o palhaço Pennywise, um metamorfo que pode assumir a forma que mais assuste suas vítimas, aparecendo para cada um como um monstro diferente. Mas eu prefiro dizer que é a história de Derry, uma pequena cidade no Maine que recebe, mais ou menos a cada 27 anos, uma visita indesejada (King também fala sobre Derry em Novembro de 63 e Insônia).
A história de Derry é marcada por tragédias periódicas. Desde sua fundação, a cidade acumula pequenos desastres e ainda conta com a maior taxa de desaparecimento de crianças de toda a região da Nova Inglaterra. Esses desaparecimentos se tornam mais intensos uma vez a cada três décadas.
No verão de 1958, Bill, Richie, Sta, Mike, Eddie, Ben e Beverley se unem para enfrentar o pior de todos os pesadelos. O irmão de Bill, Geoge de seis anos, fora misteriosamente assassinado; nos meses que seguiram, outras crianças da cidade também foram encontradas mortas ou consideradas desaparecidas. Cada um deles consegue escapar de um encontro individual com a Coisa.
Juntos, eles conseguem banir a monstruosidade, pelo menos, pelo tempo necessário para terminarem a infância e atravessarem a adolescência. O curso de suas vidas os separa poucos anos depois de conhecerem a Coisa, mas em 1985 os desaparecimentos recomeçam e eles são chamados de volta a Derry para reencontrar seus mais profundos medos.

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