sábado, 12 de setembro de 2015

Insonia - Stephen King

Não consigo imaginar castigo pior do que a privação do sono.
Revirar-se na cama a procura do descanso negado, deitar-se sabendo das poucas horas de paz que desfrutará, passar o dia com as baterias descarregadas, e sabendo que na noite seguinte também será privado do mais precioso sono...
É essa a mazela que tem que enfrentar Ralph Roberts, pouco depois de ficar viúvo. Sua esposa agonizara até que um câncer o cérebro levou a melhor. Cerca de um mês depois, Ralph começa ter o distúrbio de sono. Gradativamente ele passa a acordar mais cedo. Dez minutos mais cedo em um dia, onze no outro, quinze na outra semana, até que, seis meses depois, ele passa a conseguir dormir apenas três horas por noite.
Nesse período, ele tenta vários remédios populares para por em dia o seu sono, e nada funciona. Ele tentar ir dormir mais tarde, ou mais cedo, e também não obtém resultado...
A cada dia ele sente mais e mais os efeitos da falta de sono, até que começa a ter algumas alucinações sem importância, com halos de luz colorida nas pessoas.
Paralelamente ao avanço de sua insônia, Ralph tem que lidar com os problemas de um amigo, Ed Deepneau. Ed é o cara mais calmo, mais pacato e inofensivo que se pode imaginar. Leva sua vida de modo ordinário, do trabalho para casa, com a esposa e a filha bebê. Nunca havia chamado a atenção e fora de grande consolo durante a doença da esposa de Ralph, mas cerca de seis meses antes de ela morrer, Ralph vê o amigo se comportando de uma maneira particularmente assustadora. E cada vez mais assustadora.


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