As Crônicas dos Kane: A Pirâmide Vermelha – Rick Riordan

Riordan já provou ser um gênio ao escrever sobre os deuses gregos em forma de uma literatura infanto-juvenil que conquistou jovens e adultos. Agora, narrando aventuras dos deuses egípcios, ele promete bater novos recordes.
A Pirâmide Vermelha, primeiro livro da saga dos Kane, é cheio de aventuras, sarcasmos, romance (inevitável, já que há adolescentes envolvidos), mais aventuras, Deuses, heróis e enormes escolhas pela frente que podem mudar o mundo (ou salvá-lo ou destruí-lo).
As vidas de Carter e Sadie são muito diferentes – ela mora com seus avós em Londres e ele viaja pelo mundo com seu pai. Tudo isso após a morte de sua mãe quando eram crianças, fato que nenhum dos dois esqueceu, apesar de todo o mistério envolvido. O pai, Julius, é arqueólogo e vive percorrendo o mundo atrás de artefatos egípcios, escavações, mistérios, etc. De repente, após uma explosão nada acidental de um artefato meio mágico, Sadie e Carter estão juntos pra valer, aprendendo a serem irmãos e o melhor de tudo: a lidarem com os Deuses. Ísis e Hórus, Bastet e Amós, Filipe da Macedônia e Khufhu são personagens sempre presentes e prontos a ajudar. Os dois irmãos vão precisar se aprofundar nos reinos antigos do Egito e contar com sua mágica e sabedoria pra escapar animais místicos nada agradáveis.
Riordan sempre faz um bom trabalho ao trazer os deuses antigos de volta a literatura contemporânea.
Foi maravilhoso descobrir que a história deste livro é a “mesma” original do mito egípcio, com uma “roupagem” atual, não o mesmo que e “Percy Jackson e os Olimpianos” (inevitável a comparação), o que comprova a criatividade do escritor.
Como sempre em livro de Riordan pode-se esperar um enredo maios por trás do que parece se resumir a história.
Mas como ninguém é perfeito: Carter e Sadie são ótimos, mas a troca constante de narrador torna o livro um pouco confuso em certas partes; por vezes eu tive de voltar para conferir quem estava narrando.
Mesmo assim Leiam!