Pois é esse magnífico humorista e apresentador também é um ótimo escritor. Tem três livros publicados (além de “O Astronauta Sem Regime”, uma autobiografia), “O Xangô de Baker Strret”, “O Homem que matou Getúlio Vargas” e “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras”.
Vou falar aqui deles: O Xangô de Baker Strret conta uma aventura de Sherlock Holmes no Brasil na época do segundo império. Ele vem por causa do roubo de um violino Stradivarius, que pertencia à Maria Luísa de Catarina de Albuquerque, a baronesa de Avaré, e tinha sido dada a ela de presente pelo próprio Pedro II. Ao mesmo tempo ocorrem assassinatos estranhos, pelos quais Holmes logo se interessa. Ele é afetado por circunstâncias inesperadas, tais como o calor dos trópicos, as mulatas brasileiras, feijoadas e caipirinhas; e por tanto lhe acontecem duas coisas inéditas: ele se apaixona e não desvenda os crimes. É um dos meus livros preferidos! Também já virou filme, vale à pena prestigiar o cinema nacional (que não tem apenas porcaria como muitos pensam).
O Homem que matou Getúlio Vargas narra a vida de Dimitri Borja Karosec, um assassino profissional, anarquista, desastrado natural além de ser sobrinho de Getúlio Vargas. Foi um dos mandados à Sarajevo para matar Francisco Ferdinando, porém como tem um indicador a mais em cada mão, na hora do tiro ele se atrapalha e não dispara. Ele também fracassa em Paris, onde conhece Mata Hari (a maior agente dupla da história). Após muitos outros incidentes – como causar a grande epidemia de Gripe Espanhola e se envolver com Al Capone – ele chega ao Brasil e (ao que tudo indica) acaba matando um ditador: Getúlio Vargas. Garanto que quem ler irá se divertir muito.
Em Assassinatos na Academia Brasileira de Letras os rumores de um serial killer literário, que assassinou dois imortais da Academia e pretende continuar com seus terríveis envenenamentos, coloca o detetive Machado Machado no que seria o maior caso de sua vida. Ao longo do enredo, Jô revela um clima de corrupção entre os Acadêmicos. O texto é surpreendente (assim como o final), e não segue as mesmas tendências de seus anteriores.
Em Assassinatos na Academia Brasileira de Letras os rumores de um serial killer literário, que assassinou dois imortais da Academia e pretende continuar com seus terríveis envenenamentos, coloca o detetive Machado Machado no que seria o maior caso de sua vida. Ao longo do enredo, Jô revela um clima de corrupção entre os Acadêmicos. O texto é surpreendente (assim como o final), e não segue as mesmas tendências de seus anteriores.
Nossa, eu já tinha vontade ler alguma coisa do Jô, agora fiquei empolgada...Espero ter tempo para ler em breve.
ResponderExcluirÓtimas resenhas...
Adorei!
Bjos!!!