sábado, 28 de fevereiro de 2015

Madame Curie - Ève Curie

A primeira vez que ouvi falar em Marie Curie foi em 2006, em um livro didático no Ensino Médio, e me lembro de ter me impressiona do com a mulher que realizou grandes feitos em um época em que a ciência era, predominantemente, um métier masculino. De lá pra cá, meu encanto por ela só aumentou.
Durante a graduação, li, por curiosidade e a título de entretenimento, várias matérias sobre a eminente química e física franco-polonesa; chegando a tentar escrever, em parceria com uma de minhas professoras, um artigo sobre sua vida e sua louvável carreira.
Embora o artigo não tenha saído, depois de terminar a graduação (Licenciatura em Química, UFTM), mas logo antes de iniciar o mestrado (Ensino de Ciências, USP) fui convidado por outra professora, que fora minha orientadora de TCC e sabia de minha admiração, a conferir uma palestra sobre Madame Curie.
A escalada de meu apreço por sua história, minha dissertação de mestrado versa sobre a história da radioatividade, e a focaliza como um tópico importantíssimo.
Nesse percurso de admiração, encontrei alguns livro que são muito caros ao que compartilham meu interesse, entre eles Aulas de Marie Curie, de Isabelle Chavannes e Curie e a Radioatividade em 90 minutos, de Paul Strathern. Entretano, um dos mais importantes é a biografia Madame Curie, de sua filha Ève Curie.
Nesse livro, Ève nos conta a vida de sua mãe. Da a infância e adolescência apertadas em uma Polônia dominada pelo Império Russo, à vida adulta, dos estudos em Paris. É notável o encontro com Pierre, seu grande amor, sua alma gêmea nas pesquisas.
Quando criança, Marie tinha de virar a noite estudando depois do dai de trabalho na pensão que a família dirigia, mesmo assim, era a primeira da sala. Em Paris, estudou Física na Sorbonne e dedicava-se exclusivamente aos estudos. Quando conhece Pierre, apresentada por um de seus professores, encontra também o amor e um parceiro científico.
Madame Curie tem de enfrentar o desafio da maternidade enquanto passa horas em seu laboratório, lidando com substancias radioativas, envenenando-se sem saber. Ao descobrir novos elementos químicos, eleva seu nome à notoriedade, sendo a primeira mulher a ser agraciada com um prêmio Nobel e, oito anos depois, a primeira pessoa a receber a honraria duas vezes.
Dada a magnitude de seu trabalho, ela, que foi chama de a mulher mais extraordinária do século XX, foi homenageada tendo seu nome dado a um elemento, o cúrio.

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