sábado, 21 de novembro de 2015

Cidades de Papel - John Green

Lembro que uma vez uma amiga comentou que a J. K, Rowling é muito má. Ela estava lendo Morte Súbita e se referia ao desfecho de uma das personagens adolescentes. Na mesma época eu lia o livro final da trilogia dos Jogos Vorazes, e comentei com ela que a Suzanne Collins é que era malvada. Em ambos os casos, nos referíamos a maneira com o essas autoras sumariamente matalmpersonagens adolescente queridinhos dos leitores.
No mesmo padrão George R. R Martin de eliminar personagens, mas na categoria adolescente, está John Green, que nos brinda com com um casal adolescente tão interessante em A Culpa é das Estrelas que todos se surpreendem quando um paciente com câncer morre, e depois repete o feito em Quem é Você, Alasca?
Durante uma parte desse livro somos assolados por uma dúvida que me levou à reflexão dos parágrafos anteriores: seria Green um assassino de adolescentes?
Cidades de Papel conta a história do último mês no Ensino Médio de Quentin, um jovem nerd com poucos, mas ótimos, amigos que é vizinha da garota mais popular da escola, Margo Roth Spiegelman. Eles foram amigos durante a infância, mas se afastaram por volta dos nove anos.
Margo é a pessoal mais insolitamente única que se pode imaginar. Dada a aventuras, fugas e desafios, ela se mostra 100% segura de si e totalmente independente. Nem é preciso dizer que, embora ela aparentemente o ignore a anos, Quentin é apaixonado por ela.
A grande reviravolta acontece quando ela finalmente o envolve em uma de suas aventuras e depois some, deixando para ele dicas impossíveis de como encontrá-la.
Eu gostei muito dos outros liros do John Green, mas esse não parece ter a mesma qualidade. Ele começa bem e até ali pela página 80 pensei que seria tão bom quantos os demais, mas depois o nível cai sensivelmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário