
Este são alguns dos contos mais recentes do autor, em geral eu prefiro os suas criações de início de carreira, mas este livo traz umas boas histórias; minhas preferidas são:
O SONHO DE HARVEY, que fala sobre um homem com suas filhas já criadas e que acorda todos os sábados e fica sentado em um sofá olhando para o nada. Sua esposa preocupa-se com o Alzheimer, mas naquele sábado o que Harvey teve foi um terrível sonho, e o conta para que ele não se torne real. Não é muito grande nem muito assustador, mas o modo como foi escrito mexe com a sua mente, pode até levar a algum sonho...
AS COISAS QUE ELES DEIXARAM PARA TRÁS, os pertences de mortos do 11 de Setembro - uns óculos escuros em forma de coração, um taco de baseball, um cogumelo de cerâmica que vinha com uma Alice sentada em cima - começam a perseguir um sobrevivente atormentado pela culpa. Um conto em que King trabalha com o psicológico do leitor de modo magistral.
O GATO DOS INFERNOS. Adoro gatos. Gostei desse conto, pois como pode ser previsto, o gato é o malvado da história. Aqui, um homem que fez experiências científicas com gatos para criar um remédio humano, acredita que o bichano que surgiu em sua casa está lá para se vingar da morte de seus 15 mil companheiros (Dá pra crer nesse número?!). Embora com contexto e enredo muito diferentes de O Gato Preto (Allan Poe), lembra bastante.
MUDO, um ressentido vendedor de livros ambulante dá carona para um mudo, sem saber que o homem silencioso no banco do carona escuta bem até demais. O detalhe é que eu ri demais desse conto, vale a pena conferir.
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