Até hoje, tudo que li do Júlio Verne, eu gostei. Mas esse, que foi o eu primeiro é o meu preferido.
Phileas Fogg é um cavalheiro dinamarques (apesar de parecer um típico inglês), um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda pela manhã, faz a barba, desjejua e parte para o clube onde se encontra com os colegas todos os dias, é também lá que ele almoça e vai ler os principais jornais da capital inglesa, numa rotina infalível, com a devida pontualidade britânica. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional partida de Uíste (jogo de cartas para duas duplas, ancestral do Bridge) e para comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E assim se segue até o fatídico dia da aposta.
No dia 2 de Outubro de 1872, Fogg estava à mesa a jogar seu carteado com os outros membros do Clube Reformador, como de hábito. Eis que surge um assunto novo, acerca do roubo acontecido em um banco londrino, dias atrás. Sentados à mesa, os jogadores especulam a respeito do paradeiro do gatuno. Fogg, até então quieto, comenta que o referido ladrão poderia estar em qualquer lugar do mundo, afinal este já se tornara suficientemente pequeno para que qualquer um lhe desse a volta em oitenta dias. Seus colegas dizem que tal façanha seria impossível, e que Fogg não estava levando em conta os possíveis imprevistos que tal empreitada traria consigo. Fogg não arreda o pé e, impassível, diz que ele mesmo o faria. Travam então uma aposta de 20 mil libras e Fogg decide partir no mesmo dia. Estaria de volta no dia 21 de Dezembro do mesmo ano.
Partem então ele e seu criado Jean Passepartout, que acabara de ser contratado e, atônito, seguia todas as orientações de seu amo. Pegam um trem para o sul da Europa, e de lá, um vapor para Suez, na África. No seu encalço, entretanto, segue um detective inglês, convicto de que havia sido ele quem roubara o banco londrino! O detective Fix segue Fogg e seu criado até Suez, possessão inglesa, à espera de um mandado de prisão de Phileas Fogg, para garantir uma recompensa oferecida pela polícia inglesa. O mandado não chega e Fix é obrigado a segui-los até que consiga a ordem de prisão. Fogg e Passepartout pegam outro navio em Suez com destino a Bombaim, cidade na costa oeste da Índia. Fix continua a segui-los de perto, crente de que fora Fogg quem roubara aquele banco.
A viagem trascorre cheia de transtornos e surpresas.
Em território estadunidense, já não há como o detetive prender Fogg, já que se encontram fora de área sob jurisdição inglesa, em São Francisco todos pegam um trem para Nova Iorque, na recém-inaugurada ferrovia que corta os EUA de oeste a leste. Chegam atrasados a Nova Iorque, tendo perdido o navio que partira de lá para Liverpool, mas Fogg consegue alugar um navio que os levaria até a costa inglesa. Quando chegam ao Reino Unido, ainda em tempo de Fogg ganhar a aposta, Fix dá ordem de prisão a Phileas Fogg, e leva-o para a prisão.
Descobre-se que o verdadeiro ladrão já havia sido preso há três dias, e após algumas horas Fogg é solto. Partem em correria para Londres, mas chegam cinco minutos atrasados e nem passam pela frente do clube. Fogg descobre, no dia seguinte, que ainda havia tempo para ganhar a aposta. Ao contornar o mundo indo sempre para leste, Fogg havia ganhado um dia de vantagem, o que não havia notado. Seus colegas ainda o esperavam no salão no Clube Reformador no horário combinado, quando Phileas Fogg chega, faltando poucos segundos, e ganha a aposta!
Digo sempre que após ler um livro do Verne, você terá aprendido algo!
Leia também a biografia do autor.
Phileas Fogg é um cavalheiro dinamarques (apesar de parecer um típico inglês), um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda pela manhã, faz a barba, desjejua e parte para o clube onde se encontra com os colegas todos os dias, é também lá que ele almoça e vai ler os principais jornais da capital inglesa, numa rotina infalível, com a devida pontualidade britânica. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional partida de Uíste (jogo de cartas para duas duplas, ancestral do Bridge) e para comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E assim se segue até o fatídico dia da aposta.
No dia 2 de Outubro de 1872, Fogg estava à mesa a jogar seu carteado com os outros membros do Clube Reformador, como de hábito. Eis que surge um assunto novo, acerca do roubo acontecido em um banco londrino, dias atrás. Sentados à mesa, os jogadores especulam a respeito do paradeiro do gatuno. Fogg, até então quieto, comenta que o referido ladrão poderia estar em qualquer lugar do mundo, afinal este já se tornara suficientemente pequeno para que qualquer um lhe desse a volta em oitenta dias. Seus colegas dizem que tal façanha seria impossível, e que Fogg não estava levando em conta os possíveis imprevistos que tal empreitada traria consigo. Fogg não arreda o pé e, impassível, diz que ele mesmo o faria. Travam então uma aposta de 20 mil libras e Fogg decide partir no mesmo dia. Estaria de volta no dia 21 de Dezembro do mesmo ano.
Partem então ele e seu criado Jean Passepartout, que acabara de ser contratado e, atônito, seguia todas as orientações de seu amo. Pegam um trem para o sul da Europa, e de lá, um vapor para Suez, na África. No seu encalço, entretanto, segue um detective inglês, convicto de que havia sido ele quem roubara o banco londrino! O detective Fix segue Fogg e seu criado até Suez, possessão inglesa, à espera de um mandado de prisão de Phileas Fogg, para garantir uma recompensa oferecida pela polícia inglesa. O mandado não chega e Fix é obrigado a segui-los até que consiga a ordem de prisão. Fogg e Passepartout pegam outro navio em Suez com destino a Bombaim, cidade na costa oeste da Índia. Fix continua a segui-los de perto, crente de que fora Fogg quem roubara aquele banco.
A viagem trascorre cheia de transtornos e surpresas.
Em território estadunidense, já não há como o detetive prender Fogg, já que se encontram fora de área sob jurisdição inglesa, em São Francisco todos pegam um trem para Nova Iorque, na recém-inaugurada ferrovia que corta os EUA de oeste a leste. Chegam atrasados a Nova Iorque, tendo perdido o navio que partira de lá para Liverpool, mas Fogg consegue alugar um navio que os levaria até a costa inglesa. Quando chegam ao Reino Unido, ainda em tempo de Fogg ganhar a aposta, Fix dá ordem de prisão a Phileas Fogg, e leva-o para a prisão.
Descobre-se que o verdadeiro ladrão já havia sido preso há três dias, e após algumas horas Fogg é solto. Partem em correria para Londres, mas chegam cinco minutos atrasados e nem passam pela frente do clube. Fogg descobre, no dia seguinte, que ainda havia tempo para ganhar a aposta. Ao contornar o mundo indo sempre para leste, Fogg havia ganhado um dia de vantagem, o que não havia notado. Seus colegas ainda o esperavam no salão no Clube Reformador no horário combinado, quando Phileas Fogg chega, faltando poucos segundos, e ganha a aposta!
Digo sempre que após ler um livro do Verne, você terá aprendido algo!
Leia também a biografia do autor.
Eu não li outros dele, mas adoro esse livro.
ResponderExcluirMuito boa a resenha.
bjos!!!
Obrigado, se você diz, eu acredito. Rsrs
ResponderExcluirbj
mt bom livro,,assim como "cinco semanas em um balao, a ilha misteriosa e 20 mil leguas submarinas",,soh histori foda!!
ResponderExcluirAdoro esse livro
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