sábado, 3 de agosto de 2013

A Casa de Thendara - Marion Zimmer Bradley

Neste romance (que se inicia logo após o final de A Corrente Partida) Marion Zimmer Bradley volta a um tema recorrente em sua obra, o papel das mulheres em qualquer mundo: passado, presente ou futuro. Mas neste, ela retrata também o choque de duas culturas bastante diferentes, uma de ostensivo predomínio masculino, outra aparentemente igualitária.
A terráquea Magdalen Lorne (Magda para os terráqueos e Margali para os darkovanos) vai para a Casa de Thendara, a sede da Guilda das Amazonas Livres; enquanto Jaelle n'ha Melora, uma amazona livre, vai para Quartel General do Império Terráqueo em Darkover.
Magda e Jaelle se tornaram amigas depois de enfrentarem perigos terríveis em Darkover, um planeta cercado de mistério, que fora colonizado a séculos, pelos passageiros e tripulantes de uma nave da Terra, que se extraviou após sofrer avarias, desviando-se de sua rota original.
Para Magda, o choque é a descoberta da luta das mulheres numa sociedade que lhes impõe todas as restrições e um papel secundário, a perspectiva da consideração do amor entre mulheres como uma coisa natural e o despertar de seu laran, o poder psíquico que existe em Darkover
Para Jaelle, o choque é o contato com uma sociedade altamente tecnológica, em que a mulher  conquistou a igualdade, mas na qual ainda persiste o desejo do homem de dominá-la.
Tudo se passa entre as intrigas do Comyn, a aristocracia que domina a sociedade darkovana, e dos alto representantes do Império, empenhados em fazer com que o planeta se conforme a suas normas e aceite uma plena integração.
O choque cultural é inevitável, estando em foco as profundas questões relativas ao amor e casamento, as relações entre homem e mulher, justiça e injustiça.

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