Há alguns meses eu elegi A
Culpa é das Estrelas para ser minha leitura
de viagem – durante o XVII Encontro Nacional de Ensino de Química, em
Ouro Preto, MG (porque sempre que eu viajo, não importa pra onde ou por que, eu
levo um livro pra me fazer companhia) – e absolutamente não me arrependi.
Achei o livro muito bem escrito, a ideia bem original e a história emocionante,
enfim, aprovei a ponto de já providenciar a compra de outros livros do autor.
Assim que o primeiro chegou eu o separei para ser uma leitura de final de
semana (sabe quando a gente escolhe um livro pra ler em dois dias de imersão?)
com base no que encontrei na sinopse e nas críticas. Veja o que o Booklist diz
sobre ele: "Deliciosamente pretensioso e sutilmente
intelectualizado".
Quando comecei a ler, o livro já me ganhou na primeira
página, quando o narrador diz, sobre o personagem principal, " um das regras fundamentais em sua vida era nunca fazer em pé qualquer coisa que pudesse realizar, com a mesma facilidade, deitado", totalmente de acordo com minha filosofia de
vida.
Na história, Colin Singleton está totalmente na foça, tendo
sido dispensado pela 19ª vez por uma namorada chamada Katherine. Isto é,
dezenove Katherines diferentes e não sempre a mesma. Na verdade, sua vida romântica
pode ser resumida em um axioma: Colin conhece
Katherine. Katherine gosta de Colin. Colin e Katherine namoram. Katherine
termina com Colin.
Nosso dezenove vezes chutado
herói, foi uma criança prodígio, daquelas que aprendem tudo com a maior
facilidade, mas agora se encontra em um limbo em que não é mais uma criança
prodígio (porque não é mais uma criança), mas ainda não é um adulto bem
sucedido, ou um gênio (como estava em seus planos).
A verdadeira história, no entanto, é sobre uma aventura entre amigos, mas essa, você só vai encontrar no livro.
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