Especialmente hoje, uma postagem a mais, e que postagem...
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro, filho de Francisco José de Assis, um mulato que pintava paredes, e Maria Leopoldina da Câmara Machado, lavadeira açoriana; e morreu em 29 de setembro de 1908 aos 69 anos de idade também no Rio de Janeiro, cidade a qual amava e onde se passam em geral suas narrativas.
Considerado como o maior nome da literatura nacional, escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Também não deixou de se envolver na (conturbada) política nacional da época (da qual não façlarei aqui). Ele é, também, considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas. Obra essa que foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico.
Foi (e ainda é!) tão importante para a literatura nacional (e internaional) que a Academai Brasileira de Letras (instituição que tem por fim "o cultivo da língua e a literatura nacional") é comumente chamada de “A Casa de Machado”, sendo ele o seu fundador.
A obra de Machado de Assis assume uma originalidade despreocupada com as modas literárias dominantes de seu tempo. Ele, como exímio intelectual e leitor, atribui a sua obra caráteres de arquétipos. Os irmãos Pedro e Paulo, em Isaú e Jacó, por exemplo, remontam ao arquétipo bíblico da rivalidade entre Caim e Abel, enquanto a psicose do ciúme de Bentinho em Dom Casmurro aproxima-se do drama Otelo, de William Shakespeare. Os acadêmicos também notam a constante presença do pessimismo. Suas últimas obras de ficção assumem uma postura desencantada da vida, da sociedade, e do homem. Crê-se que não acreditava em nenhum valor de seu tempo e nem mesmo em algum outro valor e que o importante para ele seria desmascarar o cinismo e a hipocrisia política e social.
A temática de Machado envolve desde o uso de citações referentes à eventos de sua época até os mais intricados conflitos da condição humana. Seus romances, por exemplo, tratam freqüentemente da escravidão sob o ponto de vista cínico do senhor de escravos, sempre criticando-o de forma oblíqua. Outra temática notada pelos acadêmicos na obra machadiana é a filosofia que lhe é peculiar. Há em sua obra um constante questionamento sobre o homem na sociedade e sobre o homem diante de si próprio.
Nunca é demais salientar que Toda leitura só tem à adicionar, mas Mahado de Assis é Machado de Assis!
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro, filho de Francisco José de Assis, um mulato que pintava paredes, e Maria Leopoldina da Câmara Machado, lavadeira açoriana; e morreu em 29 de setembro de 1908 aos 69 anos de idade também no Rio de Janeiro, cidade a qual amava e onde se passam em geral suas narrativas.
Considerado como o maior nome da literatura nacional, escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Também não deixou de se envolver na (conturbada) política nacional da época (da qual não façlarei aqui). Ele é, também, considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas. Obra essa que foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico.
Foi (e ainda é!) tão importante para a literatura nacional (e internaional) que a Academai Brasileira de Letras (instituição que tem por fim "o cultivo da língua e a literatura nacional") é comumente chamada de “A Casa de Machado”, sendo ele o seu fundador.
A obra de Machado de Assis assume uma originalidade despreocupada com as modas literárias dominantes de seu tempo. Ele, como exímio intelectual e leitor, atribui a sua obra caráteres de arquétipos. Os irmãos Pedro e Paulo, em Isaú e Jacó, por exemplo, remontam ao arquétipo bíblico da rivalidade entre Caim e Abel, enquanto a psicose do ciúme de Bentinho em Dom Casmurro aproxima-se do drama Otelo, de William Shakespeare. Os acadêmicos também notam a constante presença do pessimismo. Suas últimas obras de ficção assumem uma postura desencantada da vida, da sociedade, e do homem. Crê-se que não acreditava em nenhum valor de seu tempo e nem mesmo em algum outro valor e que o importante para ele seria desmascarar o cinismo e a hipocrisia política e social.
A temática de Machado envolve desde o uso de citações referentes à eventos de sua época até os mais intricados conflitos da condição humana. Seus romances, por exemplo, tratam freqüentemente da escravidão sob o ponto de vista cínico do senhor de escravos, sempre criticando-o de forma oblíqua. Outra temática notada pelos acadêmicos na obra machadiana é a filosofia que lhe é peculiar. Há em sua obra um constante questionamento sobre o homem na sociedade e sobre o homem diante de si próprio.
Nunca é demais salientar que Toda leitura só tem à adicionar, mas Mahado de Assis é Machado de Assis!
Machado de Assis é Machado de Assis!!!
ResponderExcluirMuito boa^^
Machado é the best!
ResponderExcluirIsso mesmo pessoal, Machado de Assis é realmente imortal.
ResponderExcluirPara quem diz que os clássicos devem ficar no passado, as estatíticas do Blogger dizem que essa é, disparada, a postagem mais visualizada do meu blog. Pra mim isso é uma prova do interesse das pessoas por esse Titã entre os Gigantes da literatura.