Mais uma mostra de que um livro (assim como uma música) pode ser ao mesmo tempo clássico e divertido. Se tratando de José de Alencar, é desnecessário dizer que esta é uma obra prima da literatura nacional!
O livro baseia-se no conto "A Cinderela" (tanto que é conheço como “A Cinderela Brasileira”) e na fábula do leão amoroso de La Fontaine, Alencar esboça um retrato irônico e crítico da sociedade brasileira do século XIX. A história é bastante trivial: um rapaz jovem e sedutor (Horácio) encontra um pé de botina caído na calçada e a trama se desenrola na tentativa dele, e de outro rapaz (Leopoldo) que também observava a cena, de descobrir quem é a dona daquele sapato.
A partir daí, a história se desenrola em torno das posições dos dois rapazes: um cultiva o amor pelo conteúdo, apesar de acreditar que a jovem possui um “pé aleijão” (pata de elefante) que vira se recolhendo à carruagem. O outro cultiva o amor pela forma, ao acreditar que a moça dona da botina é dona de um pé pequeno e perfeito, uma pata de gazela. O que não sabem é que na carruagem estavam duas grandes amigas, Amélia e Laura, ambas envergonhadas por causa de seus pés (uma o tinha muito pequeno, e a outra, em proporções fora do normal). Ambos acham que a pessoa que viram é Amélia. Leopoldo vê o “pé aleijão” subindo na carruagem, entra na sapataria e vê um sapato de mulher sendo feito numa fôrma com proporções descomunais. Associa uma coisa a outra, e o primeiro sentimento que tem é de nojo. Mas com o tempo aprende a amar Amélia, apesar do pé defeituoso. Horácio, por sua vez, chega ao extremo de pedir Amélia em casamento, apenas para ter a oportunidade de ver seu pé (cena responsável pela relação com “A Cinderela”).
A pata da gazela demonstra como o amor deve ser guiado pela alma, como Leopoldo e não pela aparência, como Horácio. E apesar de ser bastante previsível, o final é surpreendente, depois que ler me diz o que achou!
O livro baseia-se no conto "A Cinderela" (tanto que é conheço como “A Cinderela Brasileira”) e na fábula do leão amoroso de La Fontaine, Alencar esboça um retrato irônico e crítico da sociedade brasileira do século XIX. A história é bastante trivial: um rapaz jovem e sedutor (Horácio) encontra um pé de botina caído na calçada e a trama se desenrola na tentativa dele, e de outro rapaz (Leopoldo) que também observava a cena, de descobrir quem é a dona daquele sapato.
A partir daí, a história se desenrola em torno das posições dos dois rapazes: um cultiva o amor pelo conteúdo, apesar de acreditar que a jovem possui um “pé aleijão” (pata de elefante) que vira se recolhendo à carruagem. O outro cultiva o amor pela forma, ao acreditar que a moça dona da botina é dona de um pé pequeno e perfeito, uma pata de gazela. O que não sabem é que na carruagem estavam duas grandes amigas, Amélia e Laura, ambas envergonhadas por causa de seus pés (uma o tinha muito pequeno, e a outra, em proporções fora do normal). Ambos acham que a pessoa que viram é Amélia. Leopoldo vê o “pé aleijão” subindo na carruagem, entra na sapataria e vê um sapato de mulher sendo feito numa fôrma com proporções descomunais. Associa uma coisa a outra, e o primeiro sentimento que tem é de nojo. Mas com o tempo aprende a amar Amélia, apesar do pé defeituoso. Horácio, por sua vez, chega ao extremo de pedir Amélia em casamento, apenas para ter a oportunidade de ver seu pé (cena responsável pela relação com “A Cinderela”).
A pata da gazela demonstra como o amor deve ser guiado pela alma, como Leopoldo e não pela aparência, como Horácio. E apesar de ser bastante previsível, o final é surpreendente, depois que ler me diz o que achou!
Eu amo ler clássicos! Estou escrevendo um post justamente sobre isso, no meu blog.
ResponderExcluirPorém, José de Alencar não me encanta. Conheço e respeito suas obras, mas a meu ver ele é detalhista demais nas descrições que faz. Acaba me cansando e leitura tem que ser divertida. Questão de gosto.
Mas vc e seu blog estão de parabéns! Amei.
Pri- http://fatoselivros.blogspot.com/
Pois é alguns clássicos arrebentam!!!
ResponderExcluirAlencar também não é o meu preferido não...
Muito Obrigado