sábado, 2 de outubro de 2010

A Senhora do Jogo – Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe

Há alguns anos eu li um livro que muito me interessou, era O Reverso da Medalha, considerado a Obra Prima de Sidney Sheldon, um dos maiores escritores da era moderna.
O livro conta a história de um jovem, Jamie McGregor que sai do Reino Unido para tentar ganhar a vida da África do Sul; depois de muitas intempéries, ele consegue fazer fortuna e vai para os Estados Unidos, lá ele funda uma empresa, a Kruger-Brent, que ao longo dos anos passa a ser uma das maiores dos Estados Unidos durante a direção da filha dele, Kate Blackwell. A família Blackwell se torna uma das mais influentes do mundo a medida que a Kruger-Brent cresce. O livro termina com Kate Blackwell muito velha e a empresa sendo administrada pelo marido de uma de suas netas.
Sheldon morreu (depois de escrever muitos outros livros maravilhosos) e uma de suas fãs (que também é escritora) Tilly Bagshawe é convidada pela família Sheldon para continuar a escrever o livro que Sidney teria manifestado intenção de publicar antes de morrer. Transformar o nome Sidney Sheldon em uma marca de livros, não foi uma das melhores decisões da família, pois apesar de garantir que suas contas bancárias continuem muito rentáveis, isso também vulgariza o trabalho do escritor.
Mas vamos finalmente à história de A Senhora do Jogo:
O livro conta os acontecimentos logo após a morte de Kate. Peter Templeton continua a administrar a empresa. Mas todos sabem que uma grande disputa está por vir, ou Lexi Templeton, filha de Alexandra (a preferida de Kate), ou Max Webster (filho de Eve, irmã gêmea de Alexandra) deverá assumir as rédeas da empresa.
Lexi, nossa nova senhora do jogo, passa por provações diversas durante o livro, ainda na infância ela é raptada, estuprada e perde a audição. Durante sua vida adulta ela passa por altos e baixos mais constantes que os já comuns na família Blackwell. Por mais de uma vez ela perde tudo e tem que recomeçar do zero. Mas ela sempre consegue o que quer, de recuperar a audição, à presidência da Kruger-Brent.
Max foi moldado desde criança por Eve para conseguir sua vingança. Ele é um grande antagonista, comete atrocidades, e atrapalha Lexi além da conta, mas no final sucumbe ante o peso do rancor de sua mãe.
A autora não é comparável à Sidney Sheldon, nem mesmo escrevendo um livro dele. Não há o fator surpresa característico de suas obras, Lexi Templeton não é como a maioria das grandes heroínas criadas por ele e o final parece ser um pouco forçado, o livro termina como se não tivesse terminado, não há o fechamento. Talvez isso seja para garantir uma continuação do livro. Se for o caso e ela conseguir mais uma chance de continuar a saga dos Blackwell, espero que ela amadureça até lá!

4 comentários:

  1. Não me entendam mal, a história é boa, a autora razoável, o problema é que ela assumiu um compromisso muito grande, são poucos os que se equiparam à Sidney Sheldon!

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  2. A autora não fez em conjunto com Sheldon,não?????

    Enfim,estava lendo o livro e parei recentemente na metade...É estranho vê seus personagens preferidos irem envelhecendo e quem sabe até morrer numa prómixa página qualquer.É *tenso* vê-los seguir por um caminho que nãoé o certo.É trite vê-los tristes. :(

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  3. Eu também pensei que eles tinham escrito em parceria, mas não, ele morreu antes dela começar a escrever, mas ela escreveo a pedido da família dele.

    É um pouco estranho mesmo...

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  4. Nossa acho que eu nem vou ler esse aí...

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